Força prepara os dirigentes da Secretaria de Servidores Públicos
Fonte: Assessoria de imprensa da Força Sindical
“Os dirigentes sindicais não sobreviverão se não estiverem preparados, se não tiverem conhecimento. Precisa ser um estudioso para fazer essa resistência”, disse Cristina Helena Gomes
O 1º Encontro Nacional dos Servidores Públicos da Força Sindical, realizado em São Paulo, superou as expectativas, segundo Cristina Helena Gomes, coordenadora-geral da Secretaria Nacional dos Servidores Públicos da Força. O objetivo do encontro foi subsidiar os dirigentes sindicais com conhecimentos para eles se transformarem em multiplicadores em seus Estados.“Os dirigentes sindicais não sobreviverão se não estiverem preparados, se não tiverem conhecimento. Precisa ser um estudioso para fazer essa resistência”, disse Cristina. “Vamos votar em candidatos comprometidos com os trabalhadores”, conclui.
Força Sindical – Quais as conclusões que vocês chegaram sobre o seminário realizado em São Paulo?
Cristina – Estamos nos reorganizando novamente dentro da Central. Após o Congresso, criamos uma estrutura orgânica em que nós contemplamos cada Estado com um coordenador que será o multiplicador. Neste momento de crise, nós achamos por bem, até mesmo por questão de logística, realizar um encontro nacional em São Paulo, para o qual trouxemos coordenadores de onze Estados. Eles terão o papel fundamental de multiplicar o conhecimento em seus Estados.
Quais as bandeiras tiradas no Encontro?
Cristina – A bandeira tirada para dar encaminhamento no ano que vem é este curso, que será multiplicado nos Estados. O objetivo é multiplicar o conhecimento porque teremos de fazer o enfrentamento do desmonte contra os direitos dos trabalhadores do serviço público. Este setor também será afetado pela reforma trabalhista, que vai afetar em demasia os servidores que são regidos pelo regime celetista. Os estatutários neste momento não serão afetados, mas nada impede que os prefeitos e governadores tentem trazer a trabalhista para dentro do regime estatutário, então aí será mobilização, resistência e alerta. Todos os setores públicos têm de estar atentos às Câmaras Municipais e Assembleias estaduais contra as maldades que tentarem fazer contra os estatutários.
