Centrais Sindicais fazem ato contra juros altos em são Paulo
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Representantes das centrais sindicais e estudantes se uniram em protesto, nesta terça-feira (17), realizado em frente a sede do Banco Central, na Avenida Paulista, em Sã Paulo, contra a alta taxa de juros no País.
O vice-presidente da Força Sindical SP, Adriano Lateri, participou do ato representando o presidente da Central Estadual, Danilo Pereira da Silva.
De acordo com o sindicalista, o Brasil precisa de juros mais baixos e de uma política econômica que gere empregos e proteja a renda do povo.
“Quem paga a conta dessa taxa absurda de juros é a classe trabalhadora, que sofre com o desemprego, com o arrocho e com a dificuldade de acesso ao crédito. Por isso estamos na rua, fazendo pressão para mudar essa realidade.”
Participaram do ato lideranças da Força Sindical, da CUT, da UGT, da CTB, da CSB e da Nova Central Sindical, que ironizaram o BC com a ‘quadrilha dos especuladores’.
Vale lembrar que o Copom (Comitê de Política Econômica), que decide a taxa de juros, realizará hoje e amanhã reunião sobre a manutenção ou mudança da atual taxa, que hoje esta em 14,75.a.a..
Durante o ato, os estudantes gritaram: unificou, unificou é estudante junto com trabalhador!
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, destaca que juros altos prejudicam o desenvolvimento do Brasil.
O secretário geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, criticou que juros altos são só para especulação.
Os manifestantes também apresentaram um cartaz com desenho do milho, representando o período de festa junina. A intenção é fazer uma crítica: enquanto o povo fica com o milho, os especuladores ficam o “milhão”.
Geraldino Santos, secretario de politica sindical da Força, critcou os juros altos que prejudicam a produção e a geração de empregos. Ele lembrou que as centrais estão fazendo atos em todas reuniões do Banco Central. “Essa luta está crescendo. Essa taxa alta é danosa para a sociedade”, disse.
Rene Vicente, representando CTB estadual ressaltou a luta pela dignidade do povo. Para ele, é preciso dialogar sobre a desigualdade no País. “É necessário baixar os juros já”.