Aeroviários da Fntta rejeitam proposta do Snea

Fonte: Assessoria de imprensa do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo

Os aeroviários representados pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos (FNTTA) rejeitaram a última proposta patronal, que contempla o reajuste salarial de 100% do INPC e 0,5% (meio por cento) de aumento real. Isto significa que os aeroviários de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Região Amazônica e de Campinas e Região, disseram NÃO ao patronato.

“Em São Paulo, São Carlos, Ribeirão Preto e Presidente Prudente, as assembleias tiveram expressiva participação da categoria, que teve a oportunidade de votar, optando pela aceitação ou não da proposta formulada pelo SNEA. Participaram das assembleias 1488 aeroviários, dos quais 1401 disseram NÃO à proposta patronal; 61 disseram SIM e 26 se abstiveram”, informa Mandú, presidente do SAESP e da FNTTA.

O resultado demonstra a maturidade da categoria, que tem contribuído ao longo dos anos para o crescimento e desenvolvimento das aéreas nacionais, sem que tenham qualquer reconhecimento pelo alto padrão profissional com que desempenham suas atividades.

Também houve o entendimento de que o sindicato patronal não pode dar tratamento desigual para aeroviários em relação aos aeronautas, cuja Convenção Coletiva de Trabalho contemplará a imediata vigência da “Lei do Aeronauta”, impactando positivamente nas cláusulas sociais, além da aplicação de 5% para as diárias internacionais. Nada contra a categoria coirmã, mas apenas uma questão lógica de exigirmos tratamento igual para todos os trabalhadores da aviação regular.

Condições para reconhecerem o valor de seus empregados é que não faltam às empresas, como comprovam os dados compilados por Michael Linenberg, do Deustche Bank, segundo o qual “no Brasil, o tráfego doméstico cresceu em relação ao ano anterior desde março deste ano. Em setembro, atingiu o nível mais alto desde julho de 2015, segundo dados da Anac compilados pelo Deutsche Bank. Este é um dos sinais mais claros de recuperação econômica das aéreas, à medida que o Brasil sai da pior recessão de sua história. Para não restar qualquer dúvida, recorremos aos dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), que informa que “a demanda por voos domésticos cresceu pelo sétimo mês consecutivo, em setembro/2017, ao registrar variação positiva de 6,61% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, supera o patamar pré-crise, verficado no mesmo mês de 2014. Também é o melhor desempenho para o mês de setembro, levando-se em conta a série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), iniciada em 2000”.

A LUTA CONTINUA!

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