Centrais pedem revogação da reforma trabalhista
Fonte: Redação
Representantes de setes centrais sindicais lançaram nesta quarta-feira, 6, a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, no Sindicato dos Químicos, em São Paulo.
Com 22 propostas, o documento aponta diretrizes para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil, e será entregue aos candidatos que disputarão a eleição em outubro.
“ A agenda é um instrumento para o enfrentamento da crise, uma pauta para influenciar o processo eleitoral”, disse Miguel Torres presidente interino da Força Sindical São Paulo.
Entre as propostas, está a revogação da reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017, sob o argumento de gerar emprego e promover o desenvolvimento econômico do país.
“ Fomos contra a reforma desde o começo, pois sabíamos que não geraria emprego. Sete meses depois e o que temos são pessoas desempregadas e subocupadas. Não teve geração de emprego e sim de bicos”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT.
Ainda na esfera trabalhista, o documento traz a possibilidade da volta da contribuição sindical, o direito de negociação coletiva para os servidores públicos e a jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Já na social, o documento pede o fortalecimento do Sistema Único de Saúde e a ampliação de políticas públicas para promover a igualdade para mulheres, negros, jovens, LGBTQI e migrantes.
“O trabalhador só tem o sindicato como última trincheira, portanto precisamos enfrentar esse desmonte unidos. A agenda é um dos nossos instrumentos de luta, o pontapé.”, finalizou Miguel.
No dia 10 de agosto, antes das eleições, as centrais realizarão o “Dia Nacional de Luta”, uma mobilização contra crise e o desemprego. O intuito é dar mais visibilidade as propostas reunidas na Agenda.
O documento ficará disponível nos sites das centrais, para visualizá-lo clique aqui