Deputado Paulinho fala sobre a reforma trabalhista em Campinas

Fonte: Michelle Masotti

Na última sexta-feira, 03 de junho, o deputado federal Paulinho da Força veio à Campinas para uma reunião com dirigentes sindicais e lideranças locais. O encontro, realizado na sede do Sintercamp, teve como pauta a Reforma Trabalhista, seus riscos e o andamento do projeto no Congresso Nacional.

A reunião contou com a presença de representantes do Sindicato dos Comerciários de Jundiaí, dos Rodoviários de Campinas e Região, da Indústria Têxtil, dos Frentistas, Bombeiros, Carro Forte e Assistência Técnica de Campinas e Região.

Segundo o deputado Paulinho, a Reforma Trabalhista deverá passar pelo plenário do Senado esta semana, com expectativa de aprovação, mas alguns pontos cruciais para o trabalhador ainda poderão ser alterados. “Infelizmente a Reforma Trabalhista será aprovada no Congresso, mas estamos negociando com o presidente Michel Temer para que ele vete alguns pontos, como a questão do trabalho intermitente, o acordo individual, as homologações sem a assistência do Sindicato e o trabalho insalubre da mulher. Essa Reforma vai passar, mas estamos lutando muito para amenizar o estrago”, registrou o deputado Paulinho.

Paulinho, no entanto, deu uma boa notícia. A Reforma da Previdência, que também tem sido uma bandeira de luta do movimento sindical, não deve ser aprovada. “A Reforma da Previdência não vai passar. O governo não vai conseguir aprovar, principalmente porque estamos em ano pré-eleitoral e os deputados não vão se comprometer. Pelo menos a Reforma da Previdência vamos conseguir enterrar”, comemorou Paulinho.

Após o término da reunião, o Coordenador da Regional Campinas da Força Sindical, Paulo Ritz, fez suas considerações sobre o evento.

“Trouxemos o deputado Paulinho para este evento para trazer informações mais atualizadas sobre a Reforma para o nosso trabalhador e também para informar o trabalhador com relação às medidas que o movimento sindical está tomando contra esse projeto. O objetivo também foi receber as críticas e as demandas da base para que ele tenha subsídios para negociar com o governo. A Reforma vai passar, mas estamos lutando para que seja o menos prejudicial possível para a classe trabalhadora”, registrou Paulo Ritz.

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