Desemprego cresceu em janeiro, dizem analistas

Fonte: Valor Econômico

A taxa de desemprego deve ter subido em janeiro, interrompendo sequência de nove meses de quedas, acreditam economistas.

O movimento, no entanto, é característico do primeiro trimestre e não compromete a trajetória de retomada do mercado de trabalho. O emprego formal promete ser o destaque positivo no mês, embora a informalidade mantenha ritmo forte.

A média de 20 projeções de consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data aponta para taxa uma de desocupação de 12% no trimestre encerrado no primeiro mês do ano, comparado a 11,8% em dezembro e 12,6% em janeiro de 2017. As estimativas dos analistas variam de 11,8% a 12,2%. O IBGE divulga hoje a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

O Ibre-FGV projeta a taxa de desemprego em 12,1% em janeiro. “É uma alta esperada, todo início de ano, de janeiro até março, é observada esta tendência de crescimento da taxa de desemprego”, diz Tiago Barreira, economista da FGV.

Ele destaca que o avanço da taxa de desemprego na passagem de dezembro a janeiro deste ano será menor do que em 2016 e 2017, quando o indicador subiu 0,5 e 0,6 ponto percentual, respectivamente. Com isso, feito o ajuste sazonal, a taxa de desemprego poderá ficar estável, ou apresentar queda leve.

“De nenhuma maneira o resultado de janeiro compromete a recuperação do mercado de trabalho”, diz o economista. A expectativa da FGV é que o desemprego volte a cair depois de março, chegando ao fim do ano em 10,9%. Em janeiro, o analista espera que o emprego formal continue a trajetória de retomada gradual iniciada no fim do ano passado. Em dezembro de 2017, o emprego com carteira assinada cresceu 0,31% em relação a novembro.

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