Frentistas SP protocolam pauta da campanha salarial no setor patronal

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fepospetro

Primeira reunião de negociação coletiva acontece no dia 28 de fevereiro, às 14 horas, no Sincopetro, em São Paulo

A Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro, que representa os dezesseis sindicatos constituídos do Estado de São Paulo, protocolou na última terça-feira (6), junto à entidade patronal, no bairro Perdizes, em São Paulo, a Pauta de Reivindicação da Campanha Salarial 2018-2019 dos cem mil trabalhadores em Postos de Combustíveis e Lojas de Conveniência do Estado de São Paulo.

Na ocasião, em que estiveram reunidos o presidente da Fepospetro, Luiz Arraes, e o presidente do Sincopetro (patronal), José Alberto Paiva Gouveia (Zeca), ficou definido o dia 28 de fevereiro como o início da rodada da negociação coletiva cuja data-base é 1° de março. A reunião, aberta ao público, será realizada no Sincopetro, entidade que agrupa na negociação os demais sindicatos patronais: Recap, Resan e Regran.

Na manhã da mesma data, às 10 horas, os dirigentes frentistas dos dezesseis sindicatos do Estado se reunirão na sede da Fepospetro, na Vila Mariana, em São Paulo, para debater as estratégias de negociação.

Neste ano, explica Arraes, além das cláusulas econômicas, com vigência de 01/03/2018 a 28/02/2019, e também da parte social, com vigência de 01/03/2018 a 29/02/2020, a Pauta elenca itens de salvaguarda aos direitos e à dignidade dos trabalhadores, sob risco desde a implementação da Lei da Reforma Trabalhista ( 13.467/17).

De acordo com o sindicalista, a Fepospetro, originada do objetivo em comum de preservar direitos e fazer avançar as conquistas, vem há mais de duas décadas mantendo vivo este compromisso. “Porém, na atualidade, este desafio, agravado pela conjuntura política e econômica cujos efeitos negativos determinantes são a escalada do desemprego e desvalorização salarial, exigirá força máxima dos sindicatos, e a mobilização das bases de todo o Estado”, alerta. O sindicalista, entretanto, analisa que, mesmo diante de tal cenário, desfavorável à classe trabalhadora, é preciso, inicialmente, nutrir esperança de entendimento pela via do diálogo.

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