Juiz do trabalho pede explicação ao Sopesp sobre prática antissindical

Fonte: Assessoria de imprensa do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão

O sindicato patronal dos operadores portuários do estado de São Paulo (Sopesp) e os terminais de contêineres BTP, Ecoporto, Libra e Santos Brasil têm oito dias, a contar desta quarta-feira (14), para dar explicações ao juiz da segunda vara da justiça do trabalho de Santos, Samuel Angelino Morgero, sobre práticas antissindicais contra os estivadores.

O despacho foi dado pelo juiz, em audiência de conciliação, no começo da tarde, convocada conforme processo impetrado há um ano pelo sindicato dos estivadores. Seu presidente, Rodnei Oliveira da Silva ‘Nei’, espera que a medida faça os empresários negociarem a campanha salarial deste ano, com data-base em março.

“Essa prática contra o nosso sindicato já virou tradição no Sopesp”, reclama o sindicalista. Segundo ele, também em 2016 os estivadores procuraram a justiça trabalhista pelo mesmo motivo. “O Sopesp negocia com todos os sindicatos do porto, menos com o nosso, o que nos obriga a procurar proteção judicial e fazer greve”.

O despacho do juiz orienta o ministério público do trabalho a também se posicionar sobre o tema, no mesmo prazo. A próxima audiência está marcada para 13 de abril. Na segunda-feira (12), os estivadores fizeram greve de 24 horas para pressionar o Sopesp a negociar as reivindicações da campanha salarial deste ano.

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