Menos juros, mais crescimento econômico e empregos de qualidade

Menos juros, mais crescimento econômico e empregos de qualidade

A queda da Taxa Selic de 0,5 ponto percentual é tímida e insuficiente para aquecer o consumo, gerar empregos, melhorar o PIB (Produto Interno Bruto) e distribuir renda. Um pouco mais de ousadia traria enormes benefícios para o setor produtivo, que gera emprego e renda e anseia há tempos por um crescimento expressivo da economia. É um absurdo esta mesmice conformista dos tecnocratas do Banco Central. A taxa caiu de 11,25% a.a. para 10,75% a.a. Essa política, de se curvar aos especuladores, resulta em queda da atividade econômica, deteriora a renda, diminui a capacidade de consumo das famílias e compromete o crescimento econômico. Juros em patamares estratosféricos sangram as riquezas do País, criam enormes obstáculos ao desenvolvimento nacional e comprometem a geração de postos de trabalho e os investimentos sociais. Vale ressaltar que neste 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais, que acontecerá na zona leste, em São Paulo, e em diversas regiões do País, os trabalhadores irão mais uma vez unir suas vozes por uma Brasil mais justo, com menos juros, mais empregos decentes, correção da tabela do Imposto de Renda e valorização do serviço público.

Miguel Torres – presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos)

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