Paulinho é reeleito presidente da Força Sindical
Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical
A Força Sindical encerra hoje, dia 14, seu 8º Congresso Nacional, que começou no dia 12 em Praia Grande-SP. Durante três dias, os 2.392 delegados inscritos, de 28 delegações, incluindo a estrangeira, debateram o Projeto de Resolução, uma espécie de guia que norteou as discussões. Em todos os grupos, as decisões foram a unidade da Central e a continuidade da luta contra projetos que retiram direitos.
Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, afirmou no encerramento do Congresso que, por três dias, os trabalhadores debateram os temas propostos, e saíram com muito mais informações. “Vieram pessoas dos 26 estados e do Distrito Federal, e de todas categorias. Saí do Congresso com mais unidade. A Força não é forte só no nome, mas forte na base, na mobilização e enfrentará as reformas trabalhista e previdenciária”, declarou.
Paulinho defendeu também o diálogo para garantir direitos e ampliar nossas conquistas. A mobilização continua, destacou. “No dia 20 terá um ‘esquenta’, e as centrais ainda vão se reunir para decidir o que será feito no dia 30 de junho.
Adalberto Galvão, Bebeto, deputado federal pelo PSB-BA, afirmou que o Congresso da Força foi o ápice do processo organizativo da Central, que expressa a representação de várias categorias no interior da Central. Essa condição nos levou a analisar a crise nos aspectos econômicos e sociais, além das iniciativas do governo relativas às reformas trabalhista e previdenciária, além da terceirização. “O Congresso considera que tais iniciativas são nocivas aos interesses da sociedade atingindo os mais pobres, precarizando as relações do trabalho e desestruturando o sistema de proteção social”.
O secretário-geral da Força João Carlos Gonçalves, Juruna, o 2º vice-presidente Miguel Torres e o 1º secretário Sergio Luiz Leite leram os nomes dos integrantes da Executiva da Central. A direção é composta de 580 dirigentes sindicais. A Central continua sendo presidida pelo presidente Paulinho, Juruna na Secretaria-Geral; Melquíades Araújo, 1º vice-presidente, Miguel Torres, 2º vice-presidente.
No Congresso foi aprovada também uma moção de repúdio à perseguição política feita ao presidente da Força desde 2002, quando Paulinho foi candidato a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes à Presidência da República.
Mulheres
Durante o Congresso, as mulheres lutaram e conseguiram a participação de 30% nos cargos de direção da Central e, para o próximo Congresso, poderão chegar a 50%. A decisão foi comemorada pelas trabalhadoras, que lutaram muito para ter essa reivindicação atendida. Paulinho cumprimentou-as pela garra. Participaram do Congresso 322 delegadas sindicais.
Carta da Praia Grande
Foi aprovada também a Carta da Praia Grande, na qual os sindicalistas resolvem o seguinte:
Atuar com todas as forças progressistas desenvolvimentistas do País, e cerrar fileiras na construção de uma sociedade em que as relações de trabalho sejam justas e inclusivas;
Alertar aos segmentos do capital predatório que, para um desenvolvimento sustentável e produtivo, faz-se necessário equilíbrio entre os direitos dos trabalhadores e dos interesses desenvolvimentistas, em uma parceria de compromissos em favor do bem comum;
Reafirmar nossa luta e a necessidade de unidade de ação em prol de uma sociedade justa, com emprego, renda, saúde, educação, transporte, moradia e dignidade para todos.