Químicos de Araçatuba conquistam reajuste salarial e aumento real com seis usinas de álcool/etanol
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Químicos de Araçatuba
Após a realização de rodadas de negociações coletivas envolvendo o SINDALCO e empresas do setor do álcool/etanol de nossa região, onde as mesmas não efetivaram nenhuma proposta para concretização do acordo coletivo, relatando apenas a crise financeira e política do país e esquecendo-se do seu maior patrimônio, que são os trabalhadores que produzem suas riquezas, sendo que os representantes patronais radicalizavam querendo retirar direitos já conquistados anteriormente, assim como não concederem nenhum índice de reajuste salarial, o SINDALCO conseguiu acordar uma proposta de reajuste salarial para os trabalhadores de seis unidades representadas.
Após as repostas negativas sobre a reposição, a direção do SINDALCO passou a procurar unidades individualizadas em busca de sucesso nas negociações deste ano e em contato com algumas empresas de nossa região, tais como: Vale do Paraná S.A. – Açúcar e Álcool, Cafealcool Agroindustrial Ltda., Da Mata S/A – Açúcar e Álcool, Diana Bioenergia Avanhandava S/A, Usina Batatais S/A – Açúcar e Álcool e Virálcool – Açúcar e Álcool Ltda., chegou-se a uma proposta para concretização do acordo coletivo, onde obtivemos a proposta de: piso salarial de R$ 1.270,00 (mil duzentos e setenta reais) por mês e um índice de 4,5% (quatro vírgula cinco por cento) de reajuste para as demais faixas salariais acima do piso, sendo 3,99% (três vírgula noventa e nove por cento) referente ao índice do INPC/IBGE entre maio de 2016 e abril de 2017, mais 0,51% (zero vírgula cinquenta e um por cento) de aumento real a partir de 01/05/2017.
Nas demais cláusulas houve a manutenção conforme o texto do Acordo Coletivo de Trabalho anterior de todas as empresas, o que também foi considerado uma grande conquista, pois o setor patronal veio com objetivo de alterar algumas cláusulas.
O Acordo Coletivo de Trabalho da Categoria é a garantia de que os direitos dos trabalhadores, conquistados as duras negociações, terão que ser respeitados. Com ele em mãos, o trabalhador se sente mais fortalecido para exigir o cumprimento do mesmo.
Demais Empresas.
Até o momento a exceção ficou por conta das empresas do grupo Raízen, Aralco, Clealco, Renuka, Pioneiros e Unialco, que estão dificultando as negociações insistindo em um reajuste menor do que o aceito pelas outras usinas. “Estamos no aguardo que essas empresas aceitem o mesmo acordo fechado com as demais usinas. Vamos lutar até o fim para conseguir o mesmo percentual de reajuste aos trabalhadores dessas unidades”, relatou o presidente do SINDALCO, José Roberto da Cunha.