Rodoviário de carga rejeita proposta de acordo coletivo
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato
Em assembleia na noite desta sexta-feira (23), os trabalhadores das empresas de transporte de cargas de Santos e região rejeitaram contraproposta para o acordo coletivo da data-base de maio.
O motivo da recusa foi a intenção do sindicato patronal das empresas de transporte comercial de carga (Sindisan) de reduzir de 30 para 15 as horas extras mínimas garantidas dos 1.500 integrantes da categoria.
A assembleia, na sede do sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários, até aceitou o reajuste salarial de 4%, extensivo às diárias de alimentação, que passariam para R$ 22,88 e R$ 27,45 no pernoite.
Segundo o secretário-geral do sindicato, ‘Ferrugem’ Eronaldo José de Oliveira, as empresas serão notificadas da rejeição já na segunda-feira (26). Ele espera a reabertura das negociações.
Na campanha salarial de 2016, lembra o sindicalista, as empresas reduziram de 60 para 30 as horas extras mínimas garantidas: “Daqui a pouco, vão querer simplesmente extingui-las”.
A assembleia fez nova proposta ao Sindisan: 4% nos salários e benefícios, diária alimentação de R$ 23, pernoite de R$ 27,50 e manutenção das cláusulas do atual acordo, entre elas as 30 horas mínimas garantidas.