Santos:Continua impasse entre prefeitura e Piracicabana, com greve pendente

FONTE: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região

A greve dos 468 empregados da empresa de ônibus Piracicabana, que opera o transporte coletivo de passageiros em Santos, está temporariamente suspensa,mas pode ser deflagrada a qualquer momento.

A reunião da companhia com a prefeitura, na tarde desta segunda-feira (26),não teve consenso e novo encontro está marcado para as 9 horas desta terça(27), com o pessoal em ‘estado de greve’.

Na sexta-feira (23), as duas partes pediram ao sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários que adiasse por 24 horas a greve marcada para esta segunda-feira.

O pedido foi feito tendo em vista a reunião desta tarde e o sindicato atendeu. Da mesma forma, atendeu para que a greve não seja deflagrada na manhã desta terça-feira.

O presidente do sindicato, Valdir de Souza Pestana, sua diretoria e a comissão de mobilização dos trabalhadores esperam um resultado positivo da reunião. “Desejamos o melhor para todos”, diz o sindicalista.

Demissão em massa

A negociação da prefeitura com a empresa tenta evitar que os trabalhadores sejam demitidos em massa, conforme a Piracicabana anunciou ao sindicato no início da semana passada.

Paralelamente, a categoria reivindica, para a data-base de maio, reajuste salarial de 7,59% e 11,11% nos benefícios. A empresa opera 186 ônibus no município e a greve foi aprovada na segunda-feira passada (19).

Naquele dia, o sindicato fez assembleia na garagem do bairro Jabaquara, o que atrasou a saída dos veículos em aproximadamente uma hora. O pessoal está em ‘estado de greve’ desde 24 de junho.

Após a assembleia, a diretoria espalhou-se pelos pontos finais da cidade e convocou os motoristas para um protesto, na Praça Mauá, diante da prefeitura, onde 72 ônibus ficaram parados das 10 às 11 horas.

Desfazer o contrato

Pestana e seu vice-presidente, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, discursaram sobre ofício anunciando a demissão de 468 funcionários, 358 dos quais motoristas, 82 de manutenção e 28 internos.

A Piracicabana propôs o pagamento das verbas rescisórias em 36 vezes e o sindicato cobrou do prefeito Rogério Santos (PSDB) se ele tinha conhecimento da decisão da empresa de abandonar o serviço na cidade.

Os sindicalistas lembram que a BR Mobilidade, empresa do mesmo grupo da Piracicabana, concedeu os reajustes aos trabalhadores das linhas intermunicipais da região, Bertioga e Itanhaém.

A Piracicabana também opera o serviço em Praia Grande, onde as negociações  caminham satisfatoriamente. A direção sindical ainda tem esperança de resolver o problema em Santos.

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