Terceirizados da Usiminas definirão pauta de campanha salarial

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sintracomos

Em maio, operários de montagem e manutenção industrial conquistaram 5%

Com data-base em agosto, os cerca de 300 trabalhadores das 20 empreiteiras que prestam serviços de montagem e manutenção industrial à Usiminas Cubatão terão assembleia nesta quinta-feira (22).

Eles definirão as reivindicações econômicas e sociais da campanha salarial e conversarão sobre as formas de pressão sobre as empresas para atingir seus objetivos.

“Podem até dizer que estamos fragilizados, que somos poucos trabalhadores diante do que já fomos e que as empreiteiras não estão em condições de atender o que queremos”.

A reflexão, do presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil, Macaé Marcos Braz de Oliveira, é complementada por um alerta aos patrões.

“Podem dizer o que quiserem. Mas nada pode tirar a nossa disposição de lutar pela garantia dos direitos adquiridos e por novas conquistas”, diz o sindicalista.

Macaé pondera que e a diretoria do sindicato “irá para as negociações com a certeza de ter respaldo dos companheiros, que precisam participar em peso da assembleia. Ninguém pode vacilar”.

“É preciso mostrar às empreiteiras que estamos dispostos a lutar. Vamos em busca pelo menos de um índice que reponha a inflação e garanta um aumento real, tudo aplicado nos benefícios”.

O presidente do Sintracomos lembra que os trabalhadores das demais empreiteiras do polo industrial, com data-base em maio, “lutaram e venceram.

Conseguiram 5%, índice razoável para um momento de crise”.

A assembleia, às 18 horas, será na subsede do sindicato em Cubatão, na Avenida Joaquim Miguel Couto, 337, Centro.

 

Parque industrial Correção 5% nos salários e benefícios

Sintracomos arrancou das empreiteiras 1,1% de aumento real acima da inflação de 3,9%

“Foi difícil, nessa crise política, econômica e social que aflige o país, mas conseguimos de novo um resultado positivo na campanha salarial para a data-base de maio.”

A comemoração é do presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial de Santos e região, Macaé Marcos Braz de Oliveira.

O acordo, para 3 mil operários, assinado no começo do mês, estabelece reajuste salarial de 5% sobre os salários de abril de 2017, a partir de 1º de maio, extensivo aos benefícios de cláusulas econômicas.

O retroativo será efetuado na folha de pagamento de junho e as particularidades de cada empresa serão tratadas na assinatura do acordo coletivo de trabalho.

Macaé lembra que, de início, “as empresas queriam um reajuste mesquinho de 1%, prontamente rejeitado pela diretoria do sindicato na mesa de negociação.

O índice desprezível nem foi levado à assembleia”.

“As negociações continuaram, aos trancos e barrancos, até que as empresas ofereceram 4% de uma só vez, em maio. Ou 5% em duas vezes, em maio e outubro.”

Segundo ele, a assembleia de 30 de maio “bateu o pé em 5% de uma só vez, na data-base, e as empresas, mesmo com a choraminga de sempre, acabaram aceitando”.

As empresas são Alvarez & Muniz, Comau, Elfe Óleo, Espiral, GRN, HR, IMC Saste, Infraner, JPA, LA Falcão Bauer, Manserv, Marte Engenharia, Método Potencial, Montcalm, Niplan, Perfecta, Reframax, Rip, Terracom, Terrestre e Walb.

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