Trabalhadoras da Alimentação vão comemorar o Dia da Mulher em 12 de março
Fonte: Assessoria de imprensa da Fetiasp
As trabalhadoras da alimentação escolheram três temas: Previdência, nova lei trabalhista e violência contra as mulheres
A (Fetiasp) Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de S. Paulo e os sindicatos filiados – da capital e interior – vão comemorar o no dia 12 de Março, o Dia Internacional da Mulher. “A data fixada internacionalmente é 8 de março, mas vamos iniciar as comemorações no dia 12. Os sindicatos que desejarem farão suas manifestações ao longo do mês”, disse Neuza Barbosa de Lima, vice-presidente da entidade.
As trabalhadoras da alimentação escolheram três temas: Previdência, nova lei trabalhista e violência contra as mulheres.
Neuza disse que o debate da violência será baseado no artigo 9º da Lei Maria da Penha, que dá estabilidade no trabalho à mulher vítima da violência. “Temos que fazer trabalho conjunto com as empresas porque muitas companheiras são demitidas por sofrerem violência e, consequentemente, faltam ao trabalho porque estão machucadas, por exemplo. É preciso fazer um acompanhamento dos casos”, explicou.
Na área trabalhista, serão discutidos o trabalho intermitente e a terceirização. Ambos retiram direitos. No caso do trabalho intermitente, o pagamento dos benefícios que foram conquistados com muita luta, serão menores, pagos conforme os dias trabalhados e não referente ao mês inteiro.
A reforma da Previdência, afirmou Neuza, afetará muito a trabalhadora que começa a trabalhar cedo e tem tripla jornada. A proposta do governo quer aposentadoria por idade, que demora mais para aposentar e não por tempo de contribuição.Nesse último caso se a pessoa começou a trabalhar mais cedo se aposenta mais cedo, com 30 anos e contribuição.
Na opinião da sindicalista, o governo defende esta proposta e não faz questão que cobrar os grandes devedores por que é um deles. Neuza se refere aos governos estaduais e municipais, além de grandes grupos econômicos.