Trabalhadores da alimentação participam do carnaval dos aposentados

Fonte: Assessoria de imprensa da Fetiasp

Manifestação ocorreu na Avenida Paulista, com escola de samba composta de diversas alas denunciando a situação dos aposentados e pensionistas. Alimentação estava presente.

Cerca de 2 mil aposentados fizeram hoje (dia 30) na avenida Paulista um carnaval de protesto contra a reforma da Previdência, que poderá ser votada no dia 19 de fevereiro na Câmara dos Deputados. A manifestação teve a participação de representantes de sindicatos da Alimentação e da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de S. Paulo).

“Somos contra a retirada de direitos e a manutenção dos privilégios”, disse Antonio Vítor, presidente da Federação. Já a vice-presidente da Fetiasp, Neuza Barbosa de Lima, afirmou que os desafios são muitos. “Mas não podemos desistir e é importante estarmos unidos com os trabalhadores da ativa que amanhã estarão aposentados”, declarou.

Também participaram da manifestação na Avenida Paulista, Fanio Luís Gomes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Piracicaba;, Carlucio Gomes da Rocha, tesoureiro da Fetiasp e Adney Araújo, secretário de assuntos raciais da Fetiasp.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, integrou a Comissão de Frente da escola de samba feita pelo Sindicato Nacional dos Aposentados. “A reforma retira direitos e não acaba com privilégios”, declarou.

“Resolvemos inovar e fazer uma escola de samba com bateria e diversas alas. É uma resposta ao terrorismo de os defensores da PEC da Previdência estão fazendo ao argumentarem que se não for aprovada a reforma em três anos não terá mais dinheiro. A reforma sacrifica apenas o trabalhador pobre, o mais humilde”, destacou Marcos Bugarelli, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados.

Já João Batista Inocentini, que presidiu o sindicato por 17 anos, afirmou que o protesto foi para mostrar que os aposentados não concordam com a reforma que o governo está propondo. “Queremos uma reforma para valer, para acabar com os privilégios, com as altas pensões e criar uma Previdência única debatida com o povo. É a sociedade de deve decidir qual Previdência que o País quer”, disse.

“Precisamos estar unidos para enfrentar os desafios”, disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral .

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