Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo aprovam o início da greve geral
Fonte: Assessoria de imprensa do Sintracon-SP
O presidente do Sintracon-SP, Ramalho da Construção, compareceu na obra do Complexo Júlio Prestes para se reunir com os trabalhadores e alinhar os próximos passos do sindicato.
Na ocasião, Ramalho abordou questões sobre a campanha salarial deste ano e deu ênfase à necessidade da união da classe operária.
“Agora é a hora de nos juntarmos e seguirmos com a nossa luta. Vejo que muitos de vocês estão entendendo a nossa proposta. Vocês precisam do sindicato para lutar por vocês e o sindicato precisa de vocês para continuar com sua luta. Juntos, teremos os nossos direitos garantidos”, comentou Ramalho.
O presidente salientou que a hora é de luta e, se as negociações não forem acordadas até a data-base (1° de maio), o Sintracon-SP iniciará uma greve geral com o apoio de mais de 30 sindicatos. “Ou a gente fica unido e lutamos com sacrifício para garantir nossos direitos ou a partir do dia 1° de maio não teremos mais os direitos que temos hoje”, afirmou o presidente.
Ao mesmo tempo, os diretores do Sintracon-SP, Ramalho Júnior e João Rodrigues, estiveram na obra da MRV, em Pirituba, ao lado dos assessores do Departamento de Base, Joyce M, Joyce R, Sandra e Leonardo. O intuito da visita foi o mesmo do presidente Ramalho da Construção: saber a opinião dos operários em relação a greve geral e explicar o futuro de lutas do sindicalismo brasileiro.
“Conversamos com os trabalhadores da obra e vimos que eles estão do nosso lado. Quase que 100% do canteiro já é associado à nossa entidade, o que é um grande feito para nós, levando em consideração que há 800 operários na obra”, afirmou o diretor Ramalho Junior, após seu discurso.
Nesta semana, o Sintracon-SP fará assembleias nos quatro cantos da capital paulista. Os diretores e colaboradores da entidade, além dos sindicatos que apoiam esta ação, revezarão os canteiros de obras, com o objetivo de proliferar a mensagem sindical.