Trabalhadores realizam assembleia em frente a fábrica em Tatuí

Fonte: Assessoria da imprensa da Fetiasp

Eles foram surpreendidos com a chegada da polícia na empresa

Diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Sorocaba foram surpreendidos com a chegada da polícia hoje, pela manhã, durante a assembleia realizada em frente a fábrica de refrigerantes Dolly, em Tatuí, que pertence a base da entidade.

“Como a data-base do setor é maio, estávamos realizando a assembleia da campanha salarial e de repente chegaram os policiais federais. Eles entraram na empresa, mas não incomodaram a gente”, afirmou Neuza Barbosa de Lima, diretora do sindicato, presidido por José Airton Oliveira.

Segundo Neuza, os trabalhadores estão apreensivos porque não sabem o que vai acontecer após a prisão de um dos sócios da empresa. De acordo com os dirigentes sindicais, a Dolly tem uma unidade em Diadema e outra em Tatuí. Esta última tem outra razão social.

Sobre a prisão do empresário, o site da Folha publicou a seguinte notícia:

“O empresário Laerte Codonho, um dos sócios da companhia de refrigerantes Dolly, foi preso na manhã desta quinta-feira (10), em sua casa, na Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo.

A Polícia Militar foi acionada pelo Ministério Público de São Paulo e acompanhou a prisão do executivo. Segundo a PM, não houve resistência.

Ele deve ser levado para o 77º DP, na região central de São Paulo.

A Folha apurou que a operação que resultou na prisão de Codonho está sob o guarda-chuva do Gedec (grupo especial do Ministério Público que investiga crimes contra a ordem econômica).

Segundo a TV Globo, investigações apontaram fraude fiscal estruturada, organização criminosa e lavagem de dinheiro, num total desviado de R$ 4 bilhões.

A Justiça considerou, de acordo com informações preliminares, que a empresa comandada por Codonho demitiu funcionários e os recontratou em outra companhia para fraudar o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Procurada, a Dolly ainda não se posicionou.

RELEMBRE

No ano passado, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo deflagrou a Operação Clone, contra a fabricante de bebidas da Dolly, por suspeitas de que a companhia teria retomado as atividades de modo irregular, a partir da criação de novas empresas, após ter sua inscrição estadual cassada em 2016.

A empresa tinha dívidas de R$ 2 bilhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

À época, a Dolly disse que não praticou sonegação fiscal e afirmou ter sido vítima de seu escritório contábil, que, segundo ela, omitiu durante anos do Fisco dados importantes, provocando um desfalque milionário com falsificação de sentenças, fraude de guias e documentos”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Abrir WhatsApp
Precisa de ajuda? clique aqui
Olá... tudo bem?
Como podemos te ajudar?